PARA AGORA
Está aqui o
que eu preciso
para o
momento.
Nem menos,
nem mais.
A palavra
sempre vem
em sua
justa medida.
À procura
de uma sede,
a palavra
põe-se ali,
a balançar-se
na rede.
Ou que a
sede a procure
já cheia de
desespero.
Mas tenho
aqui o necessário
a este
momento:
porque a
palavra não pode,
por justa
que é,
ser esgotamento.
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