28 de fevereiro de 2014
Quem silencia uma sala de aula caduca
Antigamente, metiam a palmatória na mão da gente e, de tanto doer, fazíamos de tudo para não receber por outras vezes o mesmo castigo. Assim, o professor era uma ameaça a custo de muita obediência. Hoje, entretanto, os papéis se inverteram, e quem ameaça não é mais o teacher, mas o alunado; isso porque, para sorte de todo mundo, o mestre já não pode bater nos meninos, muitos até merecedores de umas palmadas, mas também porque essa juventude que nos alegra e nos condena não é a mesma de há tantos anos atrás. Tem outro perfil, outro modo de ser, de agir e pensar.
O que nós, pobres professores, podemos fazer, no máximo, é enfeiar a cara, deixá-la feia, pronunciar um sermão, dizer a juventude frenética que é preciso prestar atenção às aulas, e para expressar também o nosso desgosto diante de posturas desagradáveis. Há professores que ainda vão mais longe, chamam o discente de macaco, de palhaço ou burro, para ganhar ódio e dizer para quanto prestam. Entretanto, o ódio sentido pelos estudantes, diante disso, é enorme, de modo que na primeira oportunidade que têm, os alunos tratam logo de os desqualificar.
Há, não nego, alunos que são inocentes, o que se percebe quando ouvem, calados, a qualquer difamação sofrida por algum professor dono da razão, assim como existem mestres inocentes, que permitem inocentemente que alunos levantes a voz para ele. Só que inocentes os há em menor quantidade, o que exige de nós professores uma preparação para, do mesmo modo, preparar tais jovens. E como prepará-los?
Usar da violência quando dela se sofre; repetir palavras feias quando se as ouve; bradar, se desequilibrar diante di desequilíbrio... Nenhuma dessas ações é proveitosa. Vale mais dizer aos alunos para que viemos e procurar saber deles as motivações pessoas que os fazem vir a sala de aula. Compreendo que de todos os caminhos o melhor é educar com humildade e com transparência, tornando a escola não um lugar de obediência, de silẽncio e de revolta, mas de diálogo, de alegria e compromisso com a sabedoria.
Quem quiser ensinar de outro modo, que ensine. Quem quiser transmitir só por transmitir, que o faça. Quem desejar uma sala de aula silenciosa... Porém, querer que, hoje, os jovens venham à escola para serem dominados e agredidos, além de significar cometer os mesmos erros da educação do passado, é caducar muito.
28 de fevereiro de 2014
8 de fevereiro de 2014
Muito caro
Hoje pela manhã, após dar um passeio pela rua de muito movimento, e depois de resolver também algumas obrigações, passei por um menino que vendia tomates debaixo de uma árvore e, de súbito, pensei em tomar uma atitude: "já que eu tenho que comprar tomates, melhor comprar àquele rapazote", e fui procurar saber quanto custava.
-- Quatro reais - me disse ele.
-- Eita, mas está é caro, hem!
Só depois disso é que eu me surpreendi com a minha própria descoberta: caro não é o produto vendido por aquela criança, caro é ela estar ali, impropriamente, trabalhando quando não devia. Cara é a quentura que a maltrata, talvez a fome que lhe desvitaliiza. Caros, dentre outras coisas, são os olhos indiferentes que passam por ali, vendo aquele episódio como algo qualquer e comum.
A poucos passos, pensei ainda em quantas crianças nessa cidade não pagam essa mesma carestia, em quantas não pagam além dela. Em meu pensamento correu a ideia de que não devo culpar seus pais e sua família, que, assim como aquele menino, pagam caro para viver, para sobreviver a qualquer custo. Isso porque em criança também trabalhei muito, mais do que podia, mas jamais pude culpar os meus pais por tal fato, pois se para mim a dificuldade se expressava, para eles tomava maior vulto.
Não quero dizer que as crianças podem continuar trabalhando porque aqueles que as fizeram são sofredores. Jamais. O certo é não trabalharem. O que digo, repetidamente, é que tudo isso é muito caro e rouba, injustamente, o prazer e a felicidade infantis. Trabalho infantil assalta a alegria infantil que, a meu ver, dinheiro nenhum paga.
Salitre - CE, 08 de fevereiro de 2013.
3 de dezembro de 2013
Cedo, mas não muito
Sempre tive alguma desconfiança de que acordar cedo pode nos trazer alguma vantagem, ainda que seja pequena. Já diziam os mais velhos aquele ditado popular: "quem cedo madruga Deus ajuda", querendo dizer certamente que há, sim, ganhos em acordar cedo.
Acordar antes do dia, talvez seja isso o que fazem os madrugadores. Eu convivi com essa experiência desde pequeno. Antes de ir para a roça, meu pai preservava o costume -- talvez o faça ainda hoje -- de pôr o café para ferver na fornalha ao som do rádio à pilha ligado, e isso até nos animava, enquanto esperávamos o dia terminar de nascer para que também pudéssemos nos dirigir à roça.
Durante anos a minha avó dormiu lá em casa -- parece que também o faz ainda hoje -- e era costume seu acordar cedíssimo e andar até sua casinha de taipa, levando em companhia um pedaço de pau para se proteger de algo. Um dia foi cedo de mais, começara a varrer o terreiro, mas percebeu que o dia não queria amanhecer. Claro, devia ser muito, muito cedo.
Recentemente, flagrei algo interessantíssimo que me fez rir demais: uma mulher que eu conheço fazia exercício físico com sua bicicleta e fugia do cachorro, ou melhor, do seu próprio cachorro. Eu, assim como ela, já tentei, e não só por uma vez, fugir do meu próprio cachorro -- e é uma peste. Só há mesmo uma ocasião em que alguém deseja fugir do próprio animal de estimação: quando não quer que ele o acompanhe. Só pude me deliciar com esse fato porque acordei cedo.
Penso piamente que quem acorda cedo vive mais e que acordar tarde é perder a metade do dia. Nada como sentir o cheiro de café que exala de alguma casa, ver passarem os bondes e o povo varrer as ruas; nada como ver resplandecerem os primeiros raios do sol, ou alguém fugindo do próprio cão. Mas não aconselho nenhuma velhinha a acordar cedo de mais pensando que é quase dia. Um relógio no pulso nunca é de mais.
Acordar antes do dia, talvez seja isso o que fazem os madrugadores. Eu convivi com essa experiência desde pequeno. Antes de ir para a roça, meu pai preservava o costume -- talvez o faça ainda hoje -- de pôr o café para ferver na fornalha ao som do rádio à pilha ligado, e isso até nos animava, enquanto esperávamos o dia terminar de nascer para que também pudéssemos nos dirigir à roça.
Durante anos a minha avó dormiu lá em casa -- parece que também o faz ainda hoje -- e era costume seu acordar cedíssimo e andar até sua casinha de taipa, levando em companhia um pedaço de pau para se proteger de algo. Um dia foi cedo de mais, começara a varrer o terreiro, mas percebeu que o dia não queria amanhecer. Claro, devia ser muito, muito cedo.
Recentemente, flagrei algo interessantíssimo que me fez rir demais: uma mulher que eu conheço fazia exercício físico com sua bicicleta e fugia do cachorro, ou melhor, do seu próprio cachorro. Eu, assim como ela, já tentei, e não só por uma vez, fugir do meu próprio cachorro -- e é uma peste. Só há mesmo uma ocasião em que alguém deseja fugir do próprio animal de estimação: quando não quer que ele o acompanhe. Só pude me deliciar com esse fato porque acordei cedo.
Penso piamente que quem acorda cedo vive mais e que acordar tarde é perder a metade do dia. Nada como sentir o cheiro de café que exala de alguma casa, ver passarem os bondes e o povo varrer as ruas; nada como ver resplandecerem os primeiros raios do sol, ou alguém fugindo do próprio cão. Mas não aconselho nenhuma velhinha a acordar cedo de mais pensando que é quase dia. Um relógio no pulso nunca é de mais.
18 de novembro de 2013
As crianças são poetas
As crianças são poetas
Sempre tive a desconfiança de que as crianças são, por natureza, poetas. Não que escrevam versos, mas porque os objetos e seres mais simples da vida lhes despertam, desde cedo, interesse e lhes aguçam a vivicidade.
As crianças, de um modo geral -- como pedagogo e pai penso não estar mentindo -- deixam-se fascinar pelo que de mais singelo aparece em seu cotidiano. Um menino, em estado de descoberta, por exemplo, há de ter muita alegria se vir uma formiga negra passeando em meio a casa, se vir uma lagartixa correndo no teto, uma barata espantada e atrapalhada em um canto qualquer...
Quando se quer levar um pequenino a um passeio o nível de interesse por coisas simples e interessantes que a vida oferece pode ser ainda maior: uma boida que é tangida na estrada -- no caso das crianças nossas, nordestinas interioranas -- causa fascínio desmedido, ou um jumentinho solto pelas estradas, ou uma galinha que cisca, ou uma cadela magra.
E toda essa cena que a criança quer ver de perto faz parte de seu processo de descoberta, de seu mundo imaginário, sendo, assim, necessário para agregar sentido a sua vida. Esses instantes de poesia, dos quais a vida adulta é um pouco carente, enchem de vida a alma das crianças, poetas natos e aprendizes eternos.
Sempre tive a desconfiança de que as crianças são, por natureza, poetas. Não que escrevam versos, mas porque os objetos e seres mais simples da vida lhes despertam, desde cedo, interesse e lhes aguçam a vivicidade.
As crianças, de um modo geral -- como pedagogo e pai penso não estar mentindo -- deixam-se fascinar pelo que de mais singelo aparece em seu cotidiano. Um menino, em estado de descoberta, por exemplo, há de ter muita alegria se vir uma formiga negra passeando em meio a casa, se vir uma lagartixa correndo no teto, uma barata espantada e atrapalhada em um canto qualquer...
Quando se quer levar um pequenino a um passeio o nível de interesse por coisas simples e interessantes que a vida oferece pode ser ainda maior: uma boida que é tangida na estrada -- no caso das crianças nossas, nordestinas interioranas -- causa fascínio desmedido, ou um jumentinho solto pelas estradas, ou uma galinha que cisca, ou uma cadela magra.
E toda essa cena que a criança quer ver de perto faz parte de seu processo de descoberta, de seu mundo imaginário, sendo, assim, necessário para agregar sentido a sua vida. Esses instantes de poesia, dos quais a vida adulta é um pouco carente, enchem de vida a alma das crianças, poetas natos e aprendizes eternos.
18 de novembro de 2013
16 de outubro de 2013
Professor: se não faz tudo faz quase
Professor: se não faz tudo faz quase
Se nós, professores, na escola de educação fundamental e infantil, local em que as crianças estão inseridas, não desempenhamos tudo, desempenhamos, pelo menos, quase tudo. Está correto quem procura defender que, nos dias contemporâneos, o professor realiza múltiplas atividades, que inclusive não deveriam estar sob sua responsabilidade, uma vez que responsabilidade peculiar a si é ensinar a todos aquilo que sabe, rumo à formação cidadã. Porém, diante das circunstâncias às vezes malévolas, seu trabalho não se resume à sala de aula, o que não é agradável.
Para não mentir, comprovo o que escrevo: há escolas noturnas muito próximas de nós, cheia de alunos que merendam porque, quando não é o docente, a coordenadora pedagógica faz a merenda; quando a água das torneiras do bebedouro se espalha pelo pátio da escola, é preciso que alguém como a coordenadora ou o auxiliar de secretaria vá empurrá-la com o rodo.
Ora mais, costuma-se dizer que professor desempenha papeis muito importantes, como de psicólogo, de amigo dos alunos, de orientador da vida, amigo ou conselheiro, mas desempenha papéis muito menores também, já que varre às vezes, oferta lanche noutras vezes, e mais isto e aquilo em outras ocasiões para suprir a carência desastrosa do sistema de educação das massas. E há uma justificativa para isso: o descaso com a educação pública. Relegado a atividades que não são suas, os professores se enchem de preocupações inevitáveis, porque, de qualquer forma, as crianças não podem ficar desamparadas, uma vez que não possuem culpa pelo que não lhes é oferecido.
Olhe-se essa situação de perto e fique a interminável pergunta: para onde vai a educação?
Setembro de 2013
12 de outubro de 2013
Relatório de visita à Euroville, em Santana do Cariri - CE
Relatório
de visita à Euroville
Nós,
alunos do Curso Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), do Projeto
Professor Aprendiz (PPA), mediados pela professora formadora Lucélia Diniz,
saímos, no dia 8 de outubro, de Araripe rumo a Santana do Cariri, visitar a
Euroville, a mais ou menos 8 km de Nova Olinda. Nosso café da manhã aconteceu
nesta cidade, antes de partirmos para a nossa atividade, qual seja: praticar a
arte da fotografia no espaço temático mencionado.
A
palavra “Euroville”, segundo nos disse o morador de uma das residências,
origina-se de duas putras palavras: euro, que significa Europa, e ville, que
significa cidade, Assim, Euroville
significa cidade européia.
Construções que ficam à entrada da Euroville (Uma capela, à direita, e um templo, à esquerda. |
Ao
chegar, subimos por uma ladeira de pedra, junto a qual se encontra u lago com peixes
criados a mais de 7 anos, e que, juntos, formavam um bonito coral que alegrou
nossos olhos. Olhar os peixes, e fotografá-los, foi-nos uma grande diversão.
José
Moreira, o morador, serviu-nos de guia, informando-nos sobre as curiosidades
relativas às moradias construídas naquele espaço. Ele nos disse que aquelas
construções não representam o exemplo de arquitetura contemporânea, mas a
evolução da arquitetura européia ao longo do tempo. Mostrou-nos casas
inspiradas em modelos da Inglaterra, da Itália, da França, da Suíça, de
Portugal. Vimos construções incríveis como uma ruína de um templo grego, uma
torre cuja inspiração veio da Torre Eifel de Paris e um castelo Português.
![]() |
Grupo de estudiosos na saída da Euroville. |
O
jardim é um dos empreendimentos de maior beleza e sutileza. Notamos, em nossa atividade
turística, o quanto as construções prezam pela fidelidade às construções
originais. Nesse sentido, observamos as portas de madeiras arcaicas, cuja
elegância só pode ser percebida no conjunto da obra.
Vista panorâmica da Eroville. |
Um castelo português na Euroville. |
A pedra filosofal em templo na Euroville. |
Ruína de templo grego, na Euroville. |
Esse
espaço temático, pertencente a pessoas de uma mesma família, é um verdadeiro
exemplo de arquitetura européia, o que faz jus ao nome do lugar, entretanto, é
também um exemplo de verdadeira arte, de uma estética exuberante, de expressiva
sabedoria humana, de criatividade que se imortaliza no tempo e que, fundindo-se
à cultura caririense, tende a encantar o povo cearense que, assim como nós, se
dispõe à atividade turística.
Manoel Neto de Sousa
Rosangela da Mota
de Oliveira
EEEP
Presidente Médici/Campos Sales
4 de outubro de 2013
Tempos do "em família"
Tempos do “em família”
Antes dessa geração havia não sei o que de mais profundo no âmbito das relações familiares. Pode ser até que eu não tenha uma convicção certeira, mas penso que talvez as pessoas estivessem unidas num laço cujas fitas eram mais fortes que as de agora.
Há décadas passadas, havia momentos x em que as famílias procuravam reunir-se ou para saborear o feijão quente com torresmo, na tarde de chuva, ou para posar e tirar uma fotografia, o registro por excelência do parentesco e das afinidades. Eu, propriamente, por sobre a serra da cidade, vivi instantes grandiosos com os meus familiares, quer na hora de saborear a galinha caipira que a minha mãe preparava para nós, quer no momento de rezar a novena de Nossa Senhora da Conceição, aos sábados. Momentos como esses não podiam ser feitos a sós, porque perdiam a graça ou se tornavam excrescência. E, ocorresse o que ocorresse, sempre deveria estar reservado o espaço para a reunião familiar. Permitia-se que o sujeito chegasse cansado da roça, mas não lhe era concedido deixar de jantar em conjunto. Permitia-se que alguém às pressas passasse para uma visita, a qualquer hora, mas essa criatura não podia ir-se embora sem tomar uma xícara de café, pois antigamente recusar uma xícara de café equivalia a cometer um crime.
Da mesma maneira era crime um filho ficar embirrado com os pais, fugir a uma ordem, dizer uma palavra que fosse ofensiva aos progenitores. Passou o tempo em que os pais se sacralizavam.
Isso não quer dizer que não houvesse as desavenças e a falta de entendimento entre os componentes das famílias. Existia, sim. Contudo, parece que se levava muito mais a sério a responsabilidade de fazer parte de uma família. Isso se media nas ações de companheirismo. A vida em família parecia aqueles contos regionalistas bonitos que a gente lê sem ter que se exaustar. Hoje, a vida familiar devia ainda ser esse conto bonito, e ser lido por todos. Devia também, essa vida familiar dos brasileiros, deixar de ser exaustiva.
Antes dessa geração havia não sei o que de mais profundo no âmbito das relações familiares. Pode ser até que eu não tenha uma convicção certeira, mas penso que talvez as pessoas estivessem unidas num laço cujas fitas eram mais fortes que as de agora.
Há décadas passadas, havia momentos x em que as famílias procuravam reunir-se ou para saborear o feijão quente com torresmo, na tarde de chuva, ou para posar e tirar uma fotografia, o registro por excelência do parentesco e das afinidades. Eu, propriamente, por sobre a serra da cidade, vivi instantes grandiosos com os meus familiares, quer na hora de saborear a galinha caipira que a minha mãe preparava para nós, quer no momento de rezar a novena de Nossa Senhora da Conceição, aos sábados. Momentos como esses não podiam ser feitos a sós, porque perdiam a graça ou se tornavam excrescência. E, ocorresse o que ocorresse, sempre deveria estar reservado o espaço para a reunião familiar. Permitia-se que o sujeito chegasse cansado da roça, mas não lhe era concedido deixar de jantar em conjunto. Permitia-se que alguém às pressas passasse para uma visita, a qualquer hora, mas essa criatura não podia ir-se embora sem tomar uma xícara de café, pois antigamente recusar uma xícara de café equivalia a cometer um crime.
Da mesma maneira era crime um filho ficar embirrado com os pais, fugir a uma ordem, dizer uma palavra que fosse ofensiva aos progenitores. Passou o tempo em que os pais se sacralizavam.
Isso não quer dizer que não houvesse as desavenças e a falta de entendimento entre os componentes das famílias. Existia, sim. Contudo, parece que se levava muito mais a sério a responsabilidade de fazer parte de uma família. Isso se media nas ações de companheirismo. A vida em família parecia aqueles contos regionalistas bonitos que a gente lê sem ter que se exaustar. Hoje, a vida familiar devia ainda ser esse conto bonito, e ser lido por todos. Devia também, essa vida familiar dos brasileiros, deixar de ser exaustiva.
02 de outubro de 2013
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